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【Relatório】Brasil: Um Mercado Aquecido para Empresas Inovadoras

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【Relatório】Brasil: Um Mercado Aquecido para Empresas Inovadoras

No dia 06 de fevereiro, foi realizado um evento no Shibuya Scramble Offices destinado a empresas interessadas em expandir seus negócios do Japão para a América Latina. O evento foi realizado pela JETRO (Organização Japonesa de Comércio Externo), ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital), Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, Furious Green (uma startup japonesa) e Monolith Law Office.

A seguir, compartilhamos os principais resultados do evento e algumas perspectivas estratégicas para continuar fortalecendo os laços entre o Japão e o Brasil.

Brasil e Japão: Parceiros tradicionais de comércio e investimentos

O Brasil é uma das maiores economias da América Latina, tornando-se um destino privilegiado para investimentos devido aos seus abundantes recursos naturais e localização estratégica. Nos últimos anos, a economia brasileira enfrentou diversos desafios, principalmente ligados à instabilidade política, déficits fiscais e choques econômicos externos. No entanto, esforços têm sido feitos para implementar reformas econômicas com o objetivo de estabilizar a economia e promover o crescimento do país.
As empresas japonesas têm uma tradicional história de investimentos e presença no Brasil, principalmente ativas em setores como automotivo, eletrônico e manufatureiro, embora nos últimos anos tenha havido um aumento significativo em áreas como infraestrutura, energia renovável e tecnologia. Somado ao fato de o Brasil abrigar a maior comunidade japonesa fora do Japão, o país acaba sendo um local altamente estratégico para investimentos e expansão de negócios japoneses.

Sobre o Programa ScaleUp no Brasil

Sobre o Programa ScaleUp no Brasil

O Programa ScaleUp é uma iniciativa conjunta oficial dos governos brasileiro e japonês, com o objetivo de promover negócios e investimentos do Japão para o Brasil. O projeto envolve um processo de facilitação para que empresas japonesas entrem no mercado brasileiro, e é principalmente estruturado em torno de cinco áreas-chave para fornecer benefícios significativos às empresas japonesas participantes:

  1. Acesso a mais de 200 das maiores corporações do Brasil com recursos prontamente disponíveis.
  2. Prestação de serviços de desenvolvimento de negócios para facilitar a identificação e coordenação de reuniões com potenciais clientes e parceiros estratégicos.
  3. Entrega de um relatório estratégico para apoiar a entrada no mercado.
  4. Assistência com validação de produto e adaptação ao mercado.
  5. Suporte na navegação do ambiente de negócios e cultural, incluindo o entendimento dos costumes locais e alinhamento de expectativas com clientes e parceiros.

Empresas japonesas participantes do programa também têm acesso aos principais consultores nos setores regulatório, jurídico, fiscal, de recursos humanos e bancário, que atuam como mentores. Além disso, um canal de suporte pós-programa de 6 meses fornecido pela equipe ScaleUp in Brazil garante orientação contínua e apresentações a clientes brasileiros, fornecedores, prestadores de serviços, especialistas técnicos, reguladores e autoridades governamentais. Além disso, os participantes têm a oportunidade de se conectar com gestores de fundos de private equity e venture capital, corporações e outros investidores estratégicos em busca de soluções inovadoras.

Principais Tópicos sobre o Direito Societário Brasileiro

No Brasil, os tipos mais comuns de sociedades empresariais são as sociedades limitadas, regidas pelo Código Civil (Lei nº 10.406/2002), e as sociedades anônimas, reguladas pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976).

As empresas brasileiras não são obrigadas a ter um capital social mínimo (desde que não seja nulo), nem há um limite máximo, a menos que especificado por disposições regulatórias específicas do setor. As sociedades por ações podem ser privadas (companhias fechadas) ou de capital aberto (companhias abertas), sujeitas à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As sociedades limitadas, por outro lado, não podem emitir valores mobiliários e não estão sujeitas às regulamentações da CVM.

Emendas recentes ao Código Civil agora permitem que as sociedades limitadas tenham apenas um acionista (sociedades limitadas unipessoais). Em circunstâncias específicas, as sociedades por ações também podem ser integralmente detidas por um único acionista corporativo, não pessoa física (subsidiária integral).

Monolith e Iniciativas Brasileiras

Monolith e Iniciativas Brasileiras

O Monolith tem sido ativo no fortalecimento dos laços entre o Japão, o Brasil e os países da América Latina. Em estreita cooperação com agências governamentais japonesas e brasileiras, incluindo membros de nossa equipe que possuem qualificações adequadas no Brasil, o Monolith tem contribuído para iniciativas como o Programa Scale Up. Auxiliamos empresas japonesas que buscam expandir sua presença no Brasil e na América Latina por meio de uma cooperação legal internacional mais fluida. Fique à vontade para entrar em contato caso precise de informações adicionais!

Managing Attorney: Toki Kawase

The Editor in Chief: Managing Attorney: Toki Kawase

An expert in IT-related legal affairs in Japan who established MONOLITH LAW OFFICE and serves as its managing attorney. Formerly an IT engineer, he has been involved in the management of IT companies. Served as legal counsel to more than 100 companies, ranging from top-tier organizations to seed-stage Startups.

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