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Será que a polícia não atua mesmo após a apresentação de uma queixa por difamação e insulto na Internet? Explicação dos métodos de resposta

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Será que a polícia não atua mesmo após a apresentação de uma queixa por difamação e insulto na Internet? Explicação dos métodos de resposta

A difamação online é um grande problema na sociedade moderna e há inúmeros casos de danos graves. Apesar de muitas vítimas reportarem os danos à polícia, frequentemente são divulgados casos em que a resposta da polícia não é suficiente.

Este artigo detalha a realidade de quando as queixas de difamação online à polícia não resultam em ação e explica que medidas efetivas podem ser tomadas.

Será que a polícia não atua mesmo após a apresentação de uma queixa por difamação na internet?

Será que a polícia não atua mesmo após a apresentação de uma queixa por difamação na internet?

Para ser direto, a informação de que “mesmo após a apresentação de uma queixa por difamação na internet, a polícia não atua” não é precisa. A difamação pode constituir um crime de difamação ou de insulto, e se for uma conduta passível de ser criminalizada, a polícia procederá com a investigação.

No entanto, quanto à questão de se a polícia atua proativamente ou não, muitas vezes não é esse o caso. Normalmente, a polícia concentra-se em investigar crimes com um alto grau de ilegalidade. A difamação na internet é frequentemente considerada de baixa ilegalidade, e é comum que, mesmo quando as vítimas consultam a polícia, não recebam uma resposta imediata.

Para que a polícia atue de forma proativa, é necessário argumentar que o caso tem um alto grau de ilegalidade.

Artigo relacionado: Como mudou a lei penal no ano de Reiwa 4 (2022)? Um advogado explica a penalização mais severa do crime de insulto[ja]

Características da difamação que mobilizam a polícia

Características da difamação que mobilizam a polícia

Quando se apresenta uma queixa por difamação, a polícia geralmente age quando estão presentes as seguintes características:

  • Difamação que constitui um crime
  • Difamação que causou danos concretos

Vamos explicar cada uma em detalhe.

Difamação que constitui um crime

A difamação que constitui um crime inclui o “crime de difamação” e o “crime de insulto”.

Crime de difamação (Artigo 230, n.º 1 do Código Penal Japonês)

  • Configura-se quando se divulga publicamente um facto que prejudica a honra de outra pessoa
  • A pena legal é de até três anos de prisão, detenção ou multa até 500 mil ienes
  • Contudo, não se configura difamação em casos de interesse público (Artigo 230, n.º 2 do Código Penal Japonês)

Crime de insulto (Artigo 231 do Código Penal Japonês)

  • Configura-se quando se insulta outra pessoa publicamente sem divulgar factos
  • Com agravamento da pena, a pena legal é de até um ano de prisão, detenção ou multa até 300 mil ienes

Ao consultar a polícia, é importante estar preparado para apresentar provas que demonstrem a possibilidade de difamação constituir um crime, como capturas de tela das publicações ou URLs dos sites onde foram postadas. Isso é necessário porque será exigida uma descrição detalhada do conteúdo das publicações que podem constituir difamação ou insulto.

Difamação que causou danos concretos

No caso de difamação que causou danos concretos, é mais provável que a polícia inicie uma investigação. Especialmente nas seguintes situações, a conduta pode ser considerada maliciosa e a polícia pode agir:

  • Ataques pessoais repetidos contra a vítima
  • Informações privadas da vítima, como família ou endereço, são divulgadas sem autorização
  • Contém ameaças à vítima ou à sua família
  • Informações falsas que diminuem significativamente a avaliação social da vítima são postadas

Ao procurar aconselhamento sobre danos, é essencial levar documentação que comprove o tipo e o grau de dano ocorrido e fornecer uma explicação detalhada.

Métodos de resposta para envolver a polícia em casos de difamação e calúnia

Expliquei quando é que a polícia atua em casos de difamação e calúnia, mas em qualquer caso, é necessário que a vítima tome ações concretas. Aqui estão quatro exemplos de como responder para envolver a polícia.

Apresentar uma queixa-crime além da denúncia

Para iniciar uma ação penal por crimes relacionados com difamação e calúnia, não basta apenas uma denúncia. Para dar início à ação penal, é necessário que a vítima apresente uma queixa-crime, demonstrando a intenção de processar e punir o agressor.

Enquanto a denúncia serve para informar as autoridades de investigação sobre um facto criminoso, a queixa-crime é um documento que pede explicitamente a perseguição e punição do agressor. Se deseja que a polícia investigue a difamação e calúnia e faça o agressor assumir a responsabilidade legal, deve apresentar uma queixa-crime além da denúncia.

Consultar o serviço de apoio a crimes cibernéticos

A investigação de difamação e calúnia é realizada pelo departamento responsável por crimes cibernéticos da polícia de cada prefeitura. Mesmo que a sua delegacia mais próxima não aceite a sua consulta, é possível que a investigação comece ao consultar diretamente o serviço de apoio a crimes cibernéticos. Portanto, se estiver a enfrentar problemas de difamação e calúnia, considere consultar este serviço.

O serviço de apoio a crimes cibernéticos da Agência Nacional de Polícia do Japão pode ser encontrado no seguinte link:

Serviço de apoio a incidentes cibernéticos[ja]

Recolher provas que demonstrem a situação do dano

Para demonstrar claramente o dano causado pela difamação e calúnia, é muito importante recolher provas concretas. Apresentar provas do dano pode permitir que a polícia aborde a investigação com suspeitas mais fundamentadas.

É eficaz reunir e apresentar à polícia os seguintes tipos de documentos durante a consulta:

  • URL ou capturas de tela das publicações onde ocorreu a difamação e calúnia
  • URL ou capturas de tela das informações da conta do autor da postagem
  • Provas de danos específicos causados pela difamação e calúnia (documentos contábeis que demonstrem perdas comerciais, por exemplo)
  • Documentos que demonstrem o impacto psicológico causado pela difamação e calúnia (relatórios médicos, por exemplo)

Preparar antecipadamente estes documentos e apresentá-los durante a consulta policial pode ajudar a comunicar claramente a situação do dano e incentivar uma resposta adequada. Ao tirar capturas de tela, certifique-se de incluir a data e hora para que fiquem registadas. Para saber que tipo de provas deve recolher, é aconselhável consultar um advogado.

Solicitar a assistência de um advogado

Quando a resposta da polícia é limitada na remoção de publicações difamatórias e na responsabilização do agressor, pedir a assistência de um advogado pode ser eficaz. Um advogado pode representar todos os procedimentos relacionados com a difamação e calúnia ilegal, desde o pedido de remoção da publicação até à identificação do autor e ao pedido de indemnização por danos.

Além disso, é possível resolver o problema com medidas legais, como pedidos de medidas cautelares, mesmo contra empresas operadoras que recusem a remoção de publicações ou a divulgação de informações. Utilizando conhecimento e experiência legal, um advogado pode ajudar a resolver rapidamente os danos causados pela difamação e calúnia.

Conclusão: Antes de envolver a polícia em casos de difamação, consulte um advogado

Embora seja muitas vezes difícil para a polícia iniciar uma investigação em casos de difamação, reunir provas suficientes e proceder com uma queixa-crime pode aumentar a probabilidade de a investigação avançar. Mesmo que a polícia não comece a investigar, ao recorrer a um advogado, é possível obter ajuda para remover publicações difamatórias, identificar os autores e reivindicar compensação por danos.

Ao lidar com danos causados por difamação, é crucial não apenas considerar a polícia, mas também consultar um advogado o quanto antes.

Apresentação das Medidas da Nossa Firma

A Monolith Law Office é uma sociedade de advogados com vasta experiência em IT, especialmente na interseção entre a Internet e o Direito. Nos últimos anos, a disseminação de danos à reputação e difamação online tem causado sérios danos, conhecidos como “tatuagens digitais”. A nossa firma oferece soluções para lidar com essas “tatuagens digitais”. Mais detalhes podem ser encontrados no artigo abaixo.

Áreas de atuação da Monolith Law Office: Digital Tattoo[ja]

Managing Attorney: Toki Kawase

The Editor in Chief: Managing Attorney: Toki Kawase

An expert in IT-related legal affairs in Japan who established MONOLITH LAW OFFICE and serves as its managing attorney. Formerly an IT engineer, he has been involved in the management of IT companies. Served as legal counsel to more than 100 companies, ranging from top-tier organizations to seed-stage Startups.

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